O cliente nem sempre tem razão
Continuo a ficar espantado com a má vontade de certas pessoas, que nos servem nas mais variadas ocasiões, quer seja num restaurante, num taxi ou numa qualquer loja de roupa.
Esta última, aconteceu-me na terça-feira. Dia de jogos da liga dos Campeões. Resolvi ir jantar com um outro companheiro de Blog recém chegado da Dinamarca e que já não via há 3 meses. Local Oeiras Parque.
Primeira paragem Chimarrão, ao encontro de não menos de uma meia centena de mesas, quase todas vazias. Escolhemos duas viradas para a televisão e sentámo-nos lado a lado. Chega uma sra. brasileira que nos pergunta se queriamos alguma coisa.
"Queremos o rodízio se faz favor".
Fomos informados que aquela secção de mesas (deserta) era para os clientes que queriam comer buffet e que a secção do rodízio servido à mesa era no extremo oposto desse espaço, que por coincidência não tinha televisão. Explicámos-lhe que queriamos ver o jogo e que não nos importavamos de comer ali com a "ralé". A sra., apesar do espaço estar quase vazio, não cedeu. Muito bem pensei eu, deve haver alguém que aceite o nosso dinheiro e fui em busca de outro poiso.
Segunda paragem restaurante Serra da Estrela, mais uma vez sala quase às moscas, à excepção de uns seis clientes e de dois empregados a olhar para o jogo que estava a dar na televisão. Fui entrando, até chegar ao pé dos empregados fixados no pequeno ecrã. Perguntei se podia jantar, mas na condição de ocupar duas mesas para poder, também eu cliente pagante, ver o jogo. Os dois empregados, conferenciaram por breves segundos e logo deram o seu veredicto. NÃO.(possivelmente queriam ver o jogo em paz sem terem de estar a servir mais dois clientes.) Compreensível!
Alguém havia de querer ficar com o dinheiro que estavamos dispostos a gastar nessa noite. Última tentativa, Portugália. Mais um espaço meio vazio com outra meia centena de mesas. Entrei, disse que queriamos ver o jogo, indicaram-nos uma mesa, depois de breves segundos de dúvida sobre a possibilidade de ocuparmos duas mesas, finalmente conseguimos jantar.
Foram estes os senhores que optaram por ficar com cerca de 38€, em oposição aos outros que eventualmente terão de procurar um novo emprego dentro de uns meses porque o negócio está fraco e por causa da crise provocada pelo Sócrates e o Governo. SERÁ??
Esta última, aconteceu-me na terça-feira. Dia de jogos da liga dos Campeões. Resolvi ir jantar com um outro companheiro de Blog recém chegado da Dinamarca e que já não via há 3 meses. Local Oeiras Parque.
Primeira paragem Chimarrão, ao encontro de não menos de uma meia centena de mesas, quase todas vazias. Escolhemos duas viradas para a televisão e sentámo-nos lado a lado. Chega uma sra. brasileira que nos pergunta se queriamos alguma coisa.
"Queremos o rodízio se faz favor".
Fomos informados que aquela secção de mesas (deserta) era para os clientes que queriam comer buffet e que a secção do rodízio servido à mesa era no extremo oposto desse espaço, que por coincidência não tinha televisão. Explicámos-lhe que queriamos ver o jogo e que não nos importavamos de comer ali com a "ralé". A sra., apesar do espaço estar quase vazio, não cedeu. Muito bem pensei eu, deve haver alguém que aceite o nosso dinheiro e fui em busca de outro poiso.
Segunda paragem restaurante Serra da Estrela, mais uma vez sala quase às moscas, à excepção de uns seis clientes e de dois empregados a olhar para o jogo que estava a dar na televisão. Fui entrando, até chegar ao pé dos empregados fixados no pequeno ecrã. Perguntei se podia jantar, mas na condição de ocupar duas mesas para poder, também eu cliente pagante, ver o jogo. Os dois empregados, conferenciaram por breves segundos e logo deram o seu veredicto. NÃO.(possivelmente queriam ver o jogo em paz sem terem de estar a servir mais dois clientes.) Compreensível!
Alguém havia de querer ficar com o dinheiro que estavamos dispostos a gastar nessa noite. Última tentativa, Portugália. Mais um espaço meio vazio com outra meia centena de mesas. Entrei, disse que queriamos ver o jogo, indicaram-nos uma mesa, depois de breves segundos de dúvida sobre a possibilidade de ocuparmos duas mesas, finalmente conseguimos jantar.
Foram estes os senhores que optaram por ficar com cerca de 38€, em oposição aos outros que eventualmente terão de procurar um novo emprego dentro de uns meses porque o negócio está fraco e por causa da crise provocada pelo Sócrates e o Governo. SERÁ??
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