Golegã

Penso que foi em 2002 a última vez que fui à Golegã ver a feira do cavalo. O tempo era de faculdade e os cavalos eram desculpa para ir beber uns copos.
Este ano aceitei o desafio de amigos e resolvi retornar à já mencionada feira.
Lembrava-me do frio, dos abafadinhos, dos barracões improvisados em jeitos de discoteca.
Já não me lembrava do pessoal armado em parvo bêbado e a cavalo pelas ruas fora, sem qualquer tipo de respeito por quem anda a pé, ou pelo animal que estavam a montar.
É a velha história de um burro a montar um cavalo.
Para juntar ao meu enjoo tinha uma pseudo-tia de cascais ao meu lado, com um chapeu de cowboy comprado aos ciganos na feira, que devia ser a primeira vez que via um cavalo ao vivo. Cada vez que o cavalo se aproximava para saltar um obstáculo era ouvila aos gritos de AI AI AI que o bicho vai bater nas traves.
Depois de tanta peneirice estupidez e caganeirice, tenho planos para lá voltar quando já não me lembrar de porque é que já lá não ia há tanto tempo!