Como desacreditar o líder do partido em três jogadas
Primeiro: Estar envolvido num processo pouco lícito que mancha a Câmara Municipal de Lisboa e dá direito a investigação criminal.
Segundo: Em privado dar razão ao líder do partido que pretende ver realizadas novas eleições para a Câmara Municipal. O líder do partido sente que estão reunidas as condições para exigir a realização dessas mesmas eleições, e vem a público dar uma conferência com ares de chefe, onde aparenta ter a situação controlada.
Como alguém uma vez sabiamente disse: O controlo é apenas uma ilusão!
Isto leva-nos ao ponto terceiro: Uma hora antes do líder do partido (que julgava ir ter a oportunidade de falar sobre a triste actuação do Governo de José Sócrates durante uma hora em horário nobre) ir dar a Grande Entrevista com a Judite de Sousa, o futuro-ex-presidente da Câmara de Lisboa dá a sua própria conferência, onde volta com a palavra atrás no que tinha dito ao seu líder de partido em privado, resolvendo afirmar que não abandona a câmara de Lisboa.
Uma desautorização brutal, que deixou Marquês Mendes ainda mais pequeno a tentar fazer apelos, via TV, aos vereadores para renunciarem aos seus mandatos.
É esta a força líder da oposição? Parece que nem da própria casa sabem tratar!
Segundo: Em privado dar razão ao líder do partido que pretende ver realizadas novas eleições para a Câmara Municipal. O líder do partido sente que estão reunidas as condições para exigir a realização dessas mesmas eleições, e vem a público dar uma conferência com ares de chefe, onde aparenta ter a situação controlada.
Como alguém uma vez sabiamente disse: O controlo é apenas uma ilusão!
Isto leva-nos ao ponto terceiro: Uma hora antes do líder do partido (que julgava ir ter a oportunidade de falar sobre a triste actuação do Governo de José Sócrates durante uma hora em horário nobre) ir dar a Grande Entrevista com a Judite de Sousa, o futuro-ex-presidente da Câmara de Lisboa dá a sua própria conferência, onde volta com a palavra atrás no que tinha dito ao seu líder de partido em privado, resolvendo afirmar que não abandona a câmara de Lisboa.
Uma desautorização brutal, que deixou Marquês Mendes ainda mais pequeno a tentar fazer apelos, via TV, aos vereadores para renunciarem aos seus mandatos.
É esta a força líder da oposição? Parece que nem da própria casa sabem tratar!
3 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Lá está.. é o que dá ser candidato independente apoiado por uma força partidária.
Os vereadores sociais democratas vão todos renunciar, o que para já, é uma boa notícia para o Marques Mendes. Estranho é que os vereadores dos outros partidos não tivessem forçado estas eleições mais cedo, fazendo o mesmo...
Primeiro- Esta situação só chegou onde chegou porque o lider do PSD não serve para presidente do PSD e está a prazo desde o primeiro dia...
Segundo- Carmona sõ é presidente de camara pois o líder não conseguiu arranjar melhor. Mas a vitória deve-se mais a Carmona do que ao PSD e mais as pessoas que fizeram parte da lista estão lá porque Carmona as convidou...
Terceiro - Como candidato independente "é dono" do seu mandato...
Quarto -o episódio só demostra a falta de liderança do PSD...
Quinto- eleições intercalares é o pior cenário para os partidos. PSD arrisca-se a perder a Camara e PS porque nao tem candidato daí o "atraso" na renúncia dos mandatos...
Sexto- que fique claro que sou toatalmente a favor de eleições intercalares...
Ps -nem todos os vereadores do PSD vão renunciar. Gabriela Seabra diz que se mantem...
O Santo
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