terça-feira, 4 de março de 2008

Noites brancas

Isto de tentar salvar vidas também tem o seu quê de aborrecido. É sempre chato ter de fazer directas, especialmente quando estamos sozinhos e sabemos que o resto do pessoal está na caminha a dormir. O mais próximo de uma caminha é um sofá meio desconfortável a partir do qual tento vigiar o animal ferido. (Em recuperação será mais correcto, pois a cirurgia de torax aberto pareceu ter conseguido resolver por agora a coisa). Tentar explicar que tirar o tubo de oxigénio ou os dois tubos intratorácicos não é benéfico para a saúde está fora de questão, por isso pregar olho é mentira.
A única coisa que me dá alento no meio desta solidão nocturna é pensar que gostaria que alguém fizesse o mesmo por um animal meu. Por isso gatinha, prometo todo o meu empenho...