Reclamação a uma das piores empresas de telecomunicações a trabalhar em Portugal

Só eu é que me dou ao trabalho de fazer estas reclamações, mas a Vodafone tira-me do sério!
Esta é a última de uma sequência de reclamações efectuadas pelos mais diversos meios (duas idas a lojas da Vodafone, contacto telefónico, e e-mail.)

Caros senhores

Vejo-me uma vez mais forçado a recorrer ao serviço de apoio ao cliente da vodafone, no que já se vem tornando no meu desagradável e pelos vistos inevitável, contacto mensal com a vossa empresa.
As palavras já me começam a faltar para descrever a presente situação. No entanto vou fazer um esforço para tentar encontrar as mais apropriadas:
Lapso- Penso que que não será a palavra mais adequada, visto um lapso ser uma situação de engano pontual, o que não é claramente o caso.
Esquecimento- Não se pode tratar de um esquecimento da vossa parte, pois já foram alertados pelo menos em três meses consecutivos sobre esta situação anormal de facturação.
Dificuldades em realizar somas e subtracções- Parece-me ser uma boa escolha de palavras, devido à vossa incapacidade em apresentar uma factura correcta desde Abril de 2006, última vez em que paguei os 29,89 previstos no contrato.Desde essa altura paguei 39,91€ pelo mês de Maio (Alertei a Vodafone,que me disse que os 10€ pagos em excesso seriam descontados no mês seguinte).No mês de Junho volto a pagar 39,91€ por o funcionário se ter esquecido de corrigir o engano inicial, nem se ter lembrado de descontar os 10 € pagos em excesso do mês anterior). Pelas minhas contas (certamente muito complicadas para vocês) já estou a pagar 20€ em excesso. Volto a avisar a vodafone e dizem-me que no mês seguinte tudo será resolvido. Chega o mês de Julho e recebo uma factura de 19,89 €,logo só me foram deduzidos 10€ e não 20€ como seria de esperar. Volto a avisar a Vodafone com o mail que segue em anexo, de que ainda me eram devidos 10€. Recebo uma resposta a dizer que têm a certeza que a situação está corrigida. Isto leva-me à factura do mês de Agosto que tem o valor de 29,90€ (valor estipulado no contrato), mas do qual não foram descontados os 10€ que ainda tenho a receber!
Toda esta explicação conduz-me a uma palavra que penso que descreve na perfeição os vossos serviços:
INCOMPETÊNCIA

Como sei que contas não é o vosso ponto forte (ou talvez até seja...), fico à espera de uma factura para o mês de Setembro de 19,89€, e nos meses seguintes de 29,90€.
Como tenho feito até aqui, pagarei o valor que me é pedido pela vodafone.
Fica, no entanto, desde já a certeza de que para o mês de Setembro qualquer valor diferente de 19,89€ que me apareça na factura, dará direito a uma queixa à DECO.

Só ouço falar em férias...

Toda a gente com quem falo, esteve, está ou irá estar brevemente de férias! Eu como não tive, tenho ou irei ter essa sorte este ano, tento aproveitar ao máximo os meus fins-de-semana. O problema como toda a gente sabe é que só há fim-de-semana de 5 em 5 dias, dias esses passados a trabalhar! Ora se ando a viajar de um lado para o outro e a tentar marcar presença em todos os compromissos sociais a que me convidam, não resta tempo nenhum para descançar da semana de trabalho! A juntar à festa há sempre os cafés com os amigos durante a semana...
Segundo as minhas contas já não tenho um fim-de-semana repousado desde Dezembro de 2005, mais coisa menos coisa...
Ainda me falta ir visitar o meu sobrinho recém-nascido a Sevilha.
Pelo andar da carroça quando o miúdo tiver 18 anos levo-lhe o bonequinho de peluche que lhe comprei...

Uma aventura...

Pois se é verdade que às vezes a minha escrita dá para ser lamechas, também não é menos verdade que eu sou da geração "Uma Aventura". De alguma forma a escrita das 2 professoras (Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada) ficou gravada na minha memória. Se calhar estou a exagerar, mas de certeza que contribuiram em muito para o hábito de leitura de muitos jovens em detrimento de algumas horas extra de televisão.
Claro que há um limite de "aventuras" que se consegue tolerar especialmente quando se tem mais de 12 anos, já para não falar nos 126 anos que as personagens deveriam ter se todas as aventuras se passassem durante o verão.
No entanto sempre houve uma coisa que me deixou extremamente curioso em relação aos livros de uma aventura. Ao contrário do que o meu amigo Carlos pensa, não é qual seria o resultado de um cruzamento entre o caniche das gémeas e o Faial, mas sim qual a diferença física existente entre as gémeas. E já agora também não percebo porque é que o Pedro parece uma miúda de óculos nos desenhos do livro...
Possivelmente todas estas dúvidas já foram esclarecidas até à Aventura nº 145, mas eu admito que me fiquei pela nº 21...

Regresso ao passado...

Após intensas negociações cheguei a acordo e fui o fim-de-semana passado visitar o pessoal a Messines. Comecei com um dia de praia, segui de noite para a feira medieval de Silves, com direito a ver a Lili Caneças. Resolvi dar um salto à FIESA, exposição de esculturas de areia em Pêra, e só posso dizer que vale bem os 7 euros de bilhete. De noite as esculturas iluminadas transformam o recinto numa mini-cidade fantástica carregada de magia, em que a mitologia desempenha o principal papel. No dia seguinte resolvi regressar aos meus dias de criança e fui para o Slide & Splash. Estava cheio até às costuras, mas teve os seus momentos altos. Um deles foi andar num dos escorregas totalmente às escuras. Sensação estranha não saber para onde se vai...
De noite houve jantarada de convívio. Grande caldeirada de peixe, fornecida pelo mestre de cerimónias e pelo Sr.Pinto. Deu para matar saudades de todo o pessoal que me era querido por aquelas bandas...
No último dia, foi um corrupio entre cafés, almoço e despedidas. Escusado será dizer que aqui ficam os meus agradecimentos a todos por terem aparecido no jantar (sabendo que alguns tiveram de fazer vários quilómetros), mas o meu agradecimento vai em especial para o Vitor e a Ana, que me fizeram sentir em casa. Com tudo o que me deram quase que dava para abrir uma loja de doces regionais. Ainda agora despachei dois D. Rodrigos... Depois não querem que eu engorde!

SPLOSHH!!

O meu sonho de ter férias em Agosto este ano foi mais ou menos como a vida de uma borboleta. Altamente promissor à partida, cheio de beleza, e repleto de pequenos voos de um lado para o outro tentando explorar múltiplas oportunidades, para no final ter um fim súbito e violento no para-brisas de um camião.
No meu caso foi desfeito via telemóvel, mas o impacto que teve foi semelhante ao do camião...

O ar é de todos...

Já dizia o Zé Diogo Quintela, enquanto encostava o pézinho com uma peúga azul com losangos ao nariz do Tiago Dores.
Ao que parece ele não tinha razão, pois o ar não foi de todos durante a tarde de hoje em frente da loja da Ana Salazar na Baixa.
Estava a regressar do almoço e a dirigir-me para o trabalho, como tantas outras pessoas na rua. Deparo-me com um grande aparato cinematográfico em frente à referida loja, com fitas a tapar a passagem e a deixarem um estreita faixa para as pessoas passarem. Tudo bem, dá-se o desconto, desde que não incomodem toda a gente, pensei eu...
Estava enganado! Na pequena faixa em que se podia passar estavam amontoadas dezenas de pessoas, que não andavam nem para a frente nem para trás. Fui avançando enquanto pedia licença, até me deparar com dois individuos a fazer um cordão humano e a impedirem a passagem das pessoas. Pediam para aguardarmos um pouco pois estavam a filmar. Uma senhora entretanto aparece e pede para passar, só para ouvir a mesma resposta que eu ouvi. Ela diz que tem de ir trabalhar e que o patrão já tinha entrado...Sem êxito de novo.
Pensei que tinha de saber o que era tão digno de registo em película que valesse o emprego de uma senhora. Espreitei para a montra da loja e vejo um tipo engravatado a apalpar um manequim de plástico, sem cabeça e com um bikini vestido!
Quero reclamar o meu direito ao ar que se respira em Lisboa sem ser forçado a ver publicidade rasca e a correr o risco de perder o emprego.