quinta-feira, 26 de julho de 2007

1992 - 2007

15 anos de boa companhia contra todas as expectativas.

Freddy

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Férias

Vou amanhã, mas em Agosto estou de volta!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O exagero da anormalidade

Ser condutor de automóvel em Portugal não é coisa fácil!
Começa com a compra do mesmo e com o absurdo de imposto automóvel mais IVA que se paga para poder levar um qualquer carro para casa. Um carro à venda por 25.000€ custaria na verdade quase menos 10.000€ se não pagassemos imposto.
Depois é selo do carro todos os anos, mais o subsídio a EMEL e afins.
Para acabar em beleza é só juntar o preço de uma qualquer portagem que se paga, quer a autoestrada esteja em obras, quer tenha curvas mal desenhadas, ou quer tenha lombas atrás de lombas (como acontece na A2 entre os km 138 a 145).
O caricato surge quando exactamente no troço da A1 que está em obras, e que não deixa margem de manobra para qualquer erro de condução, por entre gincanas de traçado irregular e de linhas mal pintadas, encontramos o limite de velocidade fixado nos 80 km/h. Alguém achou que esse era o limite de velocidade adequado para circular numa "autoestrada", que aí apenas o é em nome, numa largura de faixa que é, à vontade, metade da largura normal de uma autoestrada normal.
Continuando com a bizarria, ontem resolvi circular pela Radial de Benfica em Lisboa, que para quem não conhece se assemelha em tudo a uma qualquer Autoestrada, com a diferença de ser bastante mais curta e de ser quase toda ela uma recta. Já sabia que lá tinham colocado radares, cujo limite de velocidade está fixado nos 80 km/h, ridículo já por si se compararmos o troço (que não é Autoestrada de nome, mas podia ser) com a referida A1 toda estraçalhada. Pois ontem o limite de velocidade estava fixado nos 50 Km/h!
Primeiro não percebo quem é que resolve alterar os limites de velocidade das estradas de um dia para o outro, segundo não percebo o excesso de zelo (ou tentativa de caça à multa) que se verifica na Radial de Benfica, cujo resultado final irá ser o abandono, pois não acredito que alguém esteja disposto a adormecer ao volante enquanto faz os parcos e monotonos quilómetros que se destinavam a aliviar a 2ª circular (na qual se pode circular a 80 apesar das suas faixas terem à vontade metada da largura das existentes na Radial).

BIG BROTHER IS WATCHING YOU!
AND HE WANTS YOUR MONEY!


domingo, 8 de julho de 2007

Para ver e rever!








segunda-feira, 2 de julho de 2007

O Nome da(s) Rosa(s)

Este Domingo, fui a Tomar assistir a mais uma peça de teatro interactiva, à semelhança da que fui na Quinta da Regaleira.
O cenário desta vez foi o Convento de Cristo.
O relógio marcava 17h30 e a peça ia começar. Estranhamente o convento ainda estava aberto ao público. Mais estranho ainda foi o facto de a peça ser quase na sua totalidade representada por mulheres.
Não é fácil de engolir uma personagem que se chama Guilherme de Baskerville ser representada por uma tipa, especialmente quando essa personagem já foi representada pelo James Bond original!
O objectivo da peça ser representada em ambulatório pelo Convento, é criar um ambiente intimista no qual o espectador parece fazer parte da mesma, ao mesmo tempo que se conhece o espaço em causa. Esta sensação intimista desaparece completamente quando se olha para o lado e vemos mais 103 espectadores a tentarem passar por uma porta estreita, ou então a tentarem enfiar-se numa qualquer sala minúscula.
De meia em meia hora havia passagem obrigatória pelo refeitório para uma suposta refeição ao estilo medieval, mas as primeiras 2 paragens deixaram muito a desejar. A terceira pargem foi medieval de mais e a canja de galinha (onde é que estavam a galinha e o arroz?) foi sorvida sem colher, ao melhor estilo das praxes da faculdade.
Por entre o público encontravam-se várias crianças e adolescentes, que não contiveram o riso (muitos adultos também não) quando a rapariga que faz de camponesa despe a roupa e de mamocas ao léu resolve ir para debaixo do hábito do Noviço Atso (um dos poucos actores masculinos).
A trama foi-se desenrolando e as monjas iam fazendo o seu melhor para parecerem monges.
Já eram 22h45 quando a maratona chegou ao fim. Nunca tinha estado 5 horas a ver teatro.
A salientar pela positiva o espaço e a trama da peça. Já pela negativa fica o excesso de espectadores, e o infindável número de mulheres transvestidas que retiram a credibilidade às personagens que representam, especialmente numa peça de carácter masculino tão vincado.