O cão pastor
Há algo nos cães que me fascina, não sei o que é mas sinto uma empatia enorme por esses animais. Na altura em que me perguntaram para que faculdade é que eu queria ir a minha resposta foi um pouco difícil de dar. No fundo não queria estudar para ter nenhuma profissão em especial, queria sim ser criador de cães.
Depois de divagar um pouco resolvi optar pela Veterinária. Pensei que assim poderia tratar dos cães que viesse a criar no futuro.
As voltas que a vida dá; durante o curso comecei a engraçar mais com a clínica de espécies pecuárias do que com os animais de companhia. A ideia de vir a ser veterinário de campo tornou-se mais apelativa, pois imaginava o sr. Doutor a chegar a locais remotos e a ser o herói do dia, salvando um qualquer animal que todos julgavam estar condenado, em oposição ao veterinário de consultório, que tem muitas vezes de tratar os donos neuróticos que sofrem com coisas que os animais não têm!
Perseguindo esse segundo sonho de me tornar veterinário de campo, deparei-me com uma realidade "um pouco" diferente daquela que eu tinha idealizado nos anos de faculdade. A clínica de espécies pecuárias está muito limitada pelo valor comercial dos animais, para além de que os produtores só chamam o veterinário quando eles próprios já tentaram de tudo sem sucesso, encontrando-se os animais num estado deplorável quando lá chegamos. Milagres só a nossa senhora de Fátima e mesmo assim não é sempre!
Neste início de carreira deparei-me com inúmeros cães, pois toda a exploração, quinta, fazenda ou quintal que se preze tem pelo menos um exemplar canino em exibição. Ora no meio de tanta canzoada dou de caras com aquilo que eu considero a maravilha da espécie canina.
Já vi muito cão a farejar droga, explosivos ou até mesmo cães treinados para encontrar pessoas debaixo de escombros. Todos estes cães desempenham um papel formidável, mas estão apenas a utilizar o seu olfacto para realizar as suas tarefas. Para nós seria impossível detectar explosivos dessa forma, mas um cão consegue fazê-lo sem grandes dificuldades pois esse seu sentido é milhares de vezes mais apurado do que o de um ser Humano.
Agora o que me fascina é ver um cão pastor a trabalhar. Quem nunca teve o privilégio de assistir a esse espectáculo pode não apreciar aquilo que estou a escrever, mas o trabalho de um cão pastor depende principalmente da inteligência do animal. Como é que o cão percebe o que o pastor quer, e ao sinal de "dá a volta!" é capaz de correr atrás das ovelhas tresmalhadas e trazê-las para junto do rebanho. Ou melhor ainda, ver um cão pastor sozinho ir "buscar" um rebanho e a colocar todas as ovelhas dentro de um cercado. É impressionante! Para mim esses, muitas vezes rafeiros, são a elite dos cães de trabalho!
Depois de divagar um pouco resolvi optar pela Veterinária. Pensei que assim poderia tratar dos cães que viesse a criar no futuro.
As voltas que a vida dá; durante o curso comecei a engraçar mais com a clínica de espécies pecuárias do que com os animais de companhia. A ideia de vir a ser veterinário de campo tornou-se mais apelativa, pois imaginava o sr. Doutor a chegar a locais remotos e a ser o herói do dia, salvando um qualquer animal que todos julgavam estar condenado, em oposição ao veterinário de consultório, que tem muitas vezes de tratar os donos neuróticos que sofrem com coisas que os animais não têm!
Perseguindo esse segundo sonho de me tornar veterinário de campo, deparei-me com uma realidade "um pouco" diferente daquela que eu tinha idealizado nos anos de faculdade. A clínica de espécies pecuárias está muito limitada pelo valor comercial dos animais, para além de que os produtores só chamam o veterinário quando eles próprios já tentaram de tudo sem sucesso, encontrando-se os animais num estado deplorável quando lá chegamos. Milagres só a nossa senhora de Fátima e mesmo assim não é sempre!
Neste início de carreira deparei-me com inúmeros cães, pois toda a exploração, quinta, fazenda ou quintal que se preze tem pelo menos um exemplar canino em exibição. Ora no meio de tanta canzoada dou de caras com aquilo que eu considero a maravilha da espécie canina.
Já vi muito cão a farejar droga, explosivos ou até mesmo cães treinados para encontrar pessoas debaixo de escombros. Todos estes cães desempenham um papel formidável, mas estão apenas a utilizar o seu olfacto para realizar as suas tarefas. Para nós seria impossível detectar explosivos dessa forma, mas um cão consegue fazê-lo sem grandes dificuldades pois esse seu sentido é milhares de vezes mais apurado do que o de um ser Humano.
Agora o que me fascina é ver um cão pastor a trabalhar. Quem nunca teve o privilégio de assistir a esse espectáculo pode não apreciar aquilo que estou a escrever, mas o trabalho de um cão pastor depende principalmente da inteligência do animal. Como é que o cão percebe o que o pastor quer, e ao sinal de "dá a volta!" é capaz de correr atrás das ovelhas tresmalhadas e trazê-las para junto do rebanho. Ou melhor ainda, ver um cão pastor sozinho ir "buscar" um rebanho e a colocar todas as ovelhas dentro de um cercado. É impressionante! Para mim esses, muitas vezes rafeiros, são a elite dos cães de trabalho!
4 Comments:
Snif! O Ribatejo todo chora de forma inebriante com as ovelhas tresmalhadas e o cãozinho amestrado!
Venham mas é mais histórias do Carlos e do seu carneiro g'ande!
ja aparecias no messenger
Que ciumeira!
Boas....
Nao sabia esse teu interesse por caes pastores....
Se ficas maravilhado a ver um cao pastor a colocar no rebanho as ovelhas tresmalhadas...mais maravilhjado ficaves a ver um pastor alemao a por em sentido toiros de lide com o quadruplo do seu tamanho....e a saltar uma vedação para apanhar do outro lado um novilha q acabou de fugir....
pipo
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