Stand Up Comedy sem palavras
Sábado fui a mais um sarau de ginástica, ver a minha miúda. Desta vez a sorte ditou que o destino me levasse a Samora Correia. Entrei no pavilhão, peguei no programa e para meu horror reparei que a classe da minha "babe" iria actuar em 18º lugar (ao que parece os melhores ficam para o fim). A coisa estava programada para ter início às 21h, mas às 21h30 o terceiro vice-presidente de uma-porcaria-qualquer ainda estava a discursar sobre a mesma coisa que os outros dois tipos antes dele. Como já estava a entrar em desespero, resolvi começar a bater palmas. A coisa pegou e o homem foi abafado pelos aplausos, calando-se e dando início ao sarau.
O primeiro esquema era composto por 40 octagenários mascarados de cowboy (tema muito em voga após o filme Broke Back Mountain). A trupe era liderada por um pseudo nazi que só faltou bater nos velhotes. Quando julgava que a coisa já não podia melhorar começa a actuação do 2º grupo, esquema de trampolins, mas a coisa começou bem devagar. O primeiro atleta a correr para o aparelho era um puto badocha, que quando lá chegou já vinha todo a transpirar e quase a morrer. O salto se se pode chamar assim foi algo de muito triste com uma elevação incrível de quase 30 cm do solo. O seguinte "concorrente" ainda era mais badocha e o salto foi também ele magnífico, parecia um chouriço a ser arremessado para cima de uma mesa. A terceira era a badocha-mor, a rondar os 100 kg. Fizeram para aí umas 4 sequências de saltos iguais e com um grau de dificuldade zero. Os dois primeiros continuaram a dar os pulos do costume, mas a badocha resolveu então elevar a parada, tenta dar um mortal à frente, mas dá um pouco de rotação a mais e bate de chapa no colchão. O auditório emitiu um gemido em uníssono, do tipo UUIIIIII, mas eu não consegui conter o riso. Não satisfeitos com a bela prestação até então, resolveram insistir. Foi o pessoal com o coração nas mãos a ver quando e quem seria o próximo a partir o pescoço depois de aterrar fora do colchão. A melhor descrição daquele triste espectáculo de aterragens forçadas, foi a comparação com as pedras que são atiradas a um charco e que fazem ricochete à superfície.
O cúmulo da vergonha foi depois ver o seguinte grupo composto por miúdos de palmo e meio a fazerem grandes mortais no mesmo trampolim dos anteriores. Eu se fosse os badochas tinha-me escondido debaixo de uma pedra (eles provavelmente até tentaram, infelizmente ficavam com o rabo de fora!).
O primeiro esquema era composto por 40 octagenários mascarados de cowboy (tema muito em voga após o filme Broke Back Mountain). A trupe era liderada por um pseudo nazi que só faltou bater nos velhotes. Quando julgava que a coisa já não podia melhorar começa a actuação do 2º grupo, esquema de trampolins, mas a coisa começou bem devagar. O primeiro atleta a correr para o aparelho era um puto badocha, que quando lá chegou já vinha todo a transpirar e quase a morrer. O salto se se pode chamar assim foi algo de muito triste com uma elevação incrível de quase 30 cm do solo. O seguinte "concorrente" ainda era mais badocha e o salto foi também ele magnífico, parecia um chouriço a ser arremessado para cima de uma mesa. A terceira era a badocha-mor, a rondar os 100 kg. Fizeram para aí umas 4 sequências de saltos iguais e com um grau de dificuldade zero. Os dois primeiros continuaram a dar os pulos do costume, mas a badocha resolveu então elevar a parada, tenta dar um mortal à frente, mas dá um pouco de rotação a mais e bate de chapa no colchão. O auditório emitiu um gemido em uníssono, do tipo UUIIIIII, mas eu não consegui conter o riso. Não satisfeitos com a bela prestação até então, resolveram insistir. Foi o pessoal com o coração nas mãos a ver quando e quem seria o próximo a partir o pescoço depois de aterrar fora do colchão. A melhor descrição daquele triste espectáculo de aterragens forçadas, foi a comparação com as pedras que são atiradas a um charco e que fazem ricochete à superfície.
O cúmulo da vergonha foi depois ver o seguinte grupo composto por miúdos de palmo e meio a fazerem grandes mortais no mesmo trampolim dos anteriores. Eu se fosse os badochas tinha-me escondido debaixo de uma pedra (eles provavelmente até tentaram, infelizmente ficavam com o rabo de fora!).
4 Comments:
Boa noite......
Ja vi que o teu serão de Sábado foi muito....muito....muito interssante...
Mais valia teres feito companhia para a noitada de picaria.....
Ps- uma pergunta quando batias palmas tambem babavas ?
O Santo
Ahhh, os belos Saraus do LGC.
Gordinho, ao ler o teu post revivi os quase 10 anos em que andei a participar nesses Saraus.
Achei estranho que a primeira classe a actuar não tenha sido composta por putos com menos de 4 anos. E deves ter notado que a prestação mais desejada da noite é sempre a Aeróbica, em qualquer Sarau que vás.
Quanto aos trampolins (a primeira classe em que participei num Sarau), devo-te dizer que havia sempre a expectativa de ver os badochas a por a pata no sítio errado, ou a pregarem os incisivos no chão. A parte mais engraçada era quando iam fazer o mortal à frente, e a meio do salto esqueciam-se do que estava previsto fazer, e aterravam de qualquer maneira. Os gajos da cama-elástica também tinham uma certa piada, principalmente quando falhavam a cama-elástica.
Mas da próxima vez, ficas avisado: as classes a ver são "trampolins", os "putos com menos de 4 anos", a "aeróbica", a "ginástica rítmica" (para quem tem experiência, é bem mais atractiva que a aeróbica), os "octagenários" e, eventualmente, a classe da tua babe (mas só se tiver mesmo de ser).
Este por acaso não era um sarau do LGC. Esse vai ser este sabado. Este foi mesmo organizado pelo clube de Samora Correia, portanto já estás a ver o nível...
Gordinho, uma coisa é ter que ir aos Saraus do Ginásio da tua babe, outra é ser encavado em Samora Correia. Que pato! Que frouxo! Temos mesmo que falar muuuuuuito a sério!
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