sábado, 29 de abril de 2006
quinta-feira, 27 de abril de 2006
Deve ter sido castigo!
Só pode, depois do último post, foi tiro e queda!
Uma faringite com direito a febre e antibiótico.
Ainda estou meio a fungar, mas o trabalho não para. Vamos ver até quando, pois já me começo a aborrecer com muita coisa, em especial com a falta de caracter das pessoas, que não são capazes de dizer o que pensam sobre nós. Em vez disso mandam recadinhos por terceiros. Se quiserem alguma coisa sabem o meu número, podem fazer o mesmo que o outro milhar de pessoas faz, chatear-me a cabeça o dia inteiro até ao miolo.
Dão dias de folga e depois reclamam que um tipo não esteve no trabalho. Acho que é esse o objectivo de uma folga, não vos parece?
Uma faringite com direito a febre e antibiótico.
Ainda estou meio a fungar, mas o trabalho não para. Vamos ver até quando, pois já me começo a aborrecer com muita coisa, em especial com a falta de caracter das pessoas, que não são capazes de dizer o que pensam sobre nós. Em vez disso mandam recadinhos por terceiros. Se quiserem alguma coisa sabem o meu número, podem fazer o mesmo que o outro milhar de pessoas faz, chatear-me a cabeça o dia inteiro até ao miolo.
Dão dias de folga e depois reclamam que um tipo não esteve no trabalho. Acho que é esse o objectivo de uma folga, não vos parece?
sábado, 22 de abril de 2006
Chá de quê?
As crenças de algumas pessoas (Algarvios em geral) não me deixam de surpreender. Já vi e ouvi um pouco de tudo, desde matar cobras e pô-las na estrada para dar sorte, até ao corte de orelhas aos bichos para lhes tirar o "mal da cabeça". A última que ouvi é que me deixou de rastos. Uma pessoa garantiu-me que já não se constipava há dez anos, e que antes disso andava sempre com anginas. As anginas eram tantas que teve de levar uma dose cavalar de penicilina. Agora a parte mais engraçada é que esta pessoa acha que este tempo todo de ininterrupta saúde e ausência de constipações se deve à acção milagrosa de um cházinho caseiro preparado pela mamã. Pergunto eu, "e o chá era de quê? ", " A minha mãe fez-me o chá da merda do cão!"
Julguei que isto era mais um teste à minha ignorância, tipo: "Então doutor e aquela árvore como é que se chama?" e eu respondo uma alarvidade qualquer, e depois sou gozado para o resto da tarde. (Atenção que já sei como é um melão da india! Não antes sem levar umas bocas a dizer que o pessoal de Lisboa não percebe nada de campo. Como se toda a gente soubesse o que é um melão da india. Mas a pergunta que se coloca é: o que é que o raio do melão indiano veio cá fazer para Portugal?!)
Voltando ao chá; pensei que tinha de ser piada, até perceber o quão sério estava a falar essa pessoa. "São umas caganitas brancas que se apanha no monte e depois mete-se num pano e ferve-se. Eu bebi 3 goles e nunca mais fiquei doente!"
Ora se há tanto cão e tanta bosta por essas ruas fora, acho que está na altura de patentear esse chá maravilhoso e erradicar de uma vez contipações, tosses e já agora gripe das aves!
Outra coisa que já reparei, foi que nós não falamos a mesma língua em Lisboa e no algarve, pois eles querem meter um buço nos cães, mas para mim buço é a palavra simpática para descrever o farfalhudo bigode de uma qualquer mulher, ao passo que o que eu ponho num cão é um açaime. Para eles um valado é um muro feito de pedra, para mim um valado é uma espécie de trincheira. Há o monte da zorra, mas para mim zorra é a palavra espanhola para raposa.
Claro que provocações à parte, existem pessoas muito hospitaleiras lá pelos Algarves e eu já estou a apanhar umas expressões da terra, pois no outro dia " tive comendo alcagoitas no café das olivêras".
Julguei que isto era mais um teste à minha ignorância, tipo: "Então doutor e aquela árvore como é que se chama?" e eu respondo uma alarvidade qualquer, e depois sou gozado para o resto da tarde. (Atenção que já sei como é um melão da india! Não antes sem levar umas bocas a dizer que o pessoal de Lisboa não percebe nada de campo. Como se toda a gente soubesse o que é um melão da india. Mas a pergunta que se coloca é: o que é que o raio do melão indiano veio cá fazer para Portugal?!)
Voltando ao chá; pensei que tinha de ser piada, até perceber o quão sério estava a falar essa pessoa. "São umas caganitas brancas que se apanha no monte e depois mete-se num pano e ferve-se. Eu bebi 3 goles e nunca mais fiquei doente!"
Ora se há tanto cão e tanta bosta por essas ruas fora, acho que está na altura de patentear esse chá maravilhoso e erradicar de uma vez contipações, tosses e já agora gripe das aves!
Outra coisa que já reparei, foi que nós não falamos a mesma língua em Lisboa e no algarve, pois eles querem meter um buço nos cães, mas para mim buço é a palavra simpática para descrever o farfalhudo bigode de uma qualquer mulher, ao passo que o que eu ponho num cão é um açaime. Para eles um valado é um muro feito de pedra, para mim um valado é uma espécie de trincheira. Há o monte da zorra, mas para mim zorra é a palavra espanhola para raposa.
Claro que provocações à parte, existem pessoas muito hospitaleiras lá pelos Algarves e eu já estou a apanhar umas expressões da terra, pois no outro dia " tive comendo alcagoitas no café das olivêras".
segunda-feira, 17 de abril de 2006
Como sabe bem!
Eu não sou católico mas adoro os feriados!
A sequência de feriados e fins de semana prolongados era mesmo o que vinha a calhar!
No último fim de semana em que toda a gente resolveu vir para o Algarve apanhar sol (hahahah!), eu decidi brincar aos salmões e ir contra a corrente, sentido Lisboa.
Lisboa estava cheia com os nuestros hermanos (bom para a economia). Deu para perceber quando fui à Portugalia ao lado do padrão dos descobrimentos.
O que me fez ir a Lisboa foi a minha namorada. Arrancou um dente. Seria de esperar que anos e anos de evolução na medicina, trariam outro tipo de resultados após a extracção de um dente, mas aparentemente não. Começando nas dores pós remoção, passando pelo maxilar parcialmente partido, e acabando na cara que ficou do triplo do seu tamanho normal, o processo ainda se assemelha em muito à extracção de dentes realizada por talhantes em feiras há 100 anos atrás.
Se o Homem já chegou à lua, será assim tão difícil fazer as coisas de forma a não martirizar os pacientes ?!
Broca, martelo e alicate é um pouco ferramenta de pedreiro, e não é algo que se queira ver introduzido na nossa boca enquanto ainda estamos conscientes!
A sequência de feriados e fins de semana prolongados era mesmo o que vinha a calhar!
No último fim de semana em que toda a gente resolveu vir para o Algarve apanhar sol (hahahah!), eu decidi brincar aos salmões e ir contra a corrente, sentido Lisboa.
Lisboa estava cheia com os nuestros hermanos (bom para a economia). Deu para perceber quando fui à Portugalia ao lado do padrão dos descobrimentos.
O que me fez ir a Lisboa foi a minha namorada. Arrancou um dente. Seria de esperar que anos e anos de evolução na medicina, trariam outro tipo de resultados após a extracção de um dente, mas aparentemente não. Começando nas dores pós remoção, passando pelo maxilar parcialmente partido, e acabando na cara que ficou do triplo do seu tamanho normal, o processo ainda se assemelha em muito à extracção de dentes realizada por talhantes em feiras há 100 anos atrás.
Se o Homem já chegou à lua, será assim tão difícil fazer as coisas de forma a não martirizar os pacientes ?!
Broca, martelo e alicate é um pouco ferramenta de pedreiro, e não é algo que se queira ver introduzido na nossa boca enquanto ainda estamos conscientes!
segunda-feira, 10 de abril de 2006
À terceira só cai quem quer!
Já me tinha acontecido uma vez. Estar no escritório a planear o meu dia, marcar 3 criadores em horas diferentes e depois...
Olho para o papel e diz 15 ovinos (vacina-se em menos de um fósforo e ponho-me a andar para o próximo, penso eu!), começo a ouvir umas ovelhas ao longe, parece ser demasiado barulho só para 15 animais, mas posso estar errado. As primeiras cabeças aparecem e eis que desce pelo monte um rebanho de 150 ovelhas! Hahahaha, alguém se esqueceu de pôr um zero ao lado do 15. Claro que tive de desmarcar um dos criadores da tarde para acabar o dia de trabalho em beleza já ao anoitecer. Depois disso passei a perguntar quantos animais é que havia para vacinar logo ao telefone.
Hoje por acaso esqueci-me de fazer essa simples pergunta. Com a agravante de ir também tirar sangue para além de ir vacinar. Chego à hora marcada 14h30 e ninguém. O homem aparece 30 minutos depois e eu tinha outro criador para as 16h. O que vale é que na folha dizia que ele só tinha 13 animais. Hahahahahahaha, alguém trocou um 1 por um 6. Logo foram 63 animais.
Às 17 estava a chegar ao criador das 16h. Ossos do ofício.
Para a próxima pergunto de certeza quantos animais são.
Olho para o papel e diz 15 ovinos (vacina-se em menos de um fósforo e ponho-me a andar para o próximo, penso eu!), começo a ouvir umas ovelhas ao longe, parece ser demasiado barulho só para 15 animais, mas posso estar errado. As primeiras cabeças aparecem e eis que desce pelo monte um rebanho de 150 ovelhas! Hahahaha, alguém se esqueceu de pôr um zero ao lado do 15. Claro que tive de desmarcar um dos criadores da tarde para acabar o dia de trabalho em beleza já ao anoitecer. Depois disso passei a perguntar quantos animais é que havia para vacinar logo ao telefone.
Hoje por acaso esqueci-me de fazer essa simples pergunta. Com a agravante de ir também tirar sangue para além de ir vacinar. Chego à hora marcada 14h30 e ninguém. O homem aparece 30 minutos depois e eu tinha outro criador para as 16h. O que vale é que na folha dizia que ele só tinha 13 animais. Hahahahahahaha, alguém trocou um 1 por um 6. Logo foram 63 animais.
Às 17 estava a chegar ao criador das 16h. Ossos do ofício.
Para a próxima pergunto de certeza quantos animais são.
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Só me vem à cabeça o Homer Simpson a dizer "Dohh!" Foi assim que me senti ontem cada vez que o Benfica resolvia fazer "jogadas" de ataque a mandar balões para a frente à espera que o Miccoli com os seus 1,52m lá chegasse. Era assim tão difícil fazer jogadas de pé para pé com passes curtos, mas precisos? Claro que com o Beto em campo qualquer passe por muito curto que seja é sempre um grande risco, mas isso são outras conversas.
Para o ano há mais. Só tenho pena é de o Benfica não ter jogado nada de jeito por estar cheio de medo. Podia ter perdido na mesma, mas ao menos que tivesse ido lá disputar o resultado!
Para o ano há mais. Só tenho pena é de o Benfica não ter jogado nada de jeito por estar cheio de medo. Podia ter perdido na mesma, mas ao menos que tivesse ido lá disputar o resultado!
domingo, 2 de abril de 2006
Assembleia da Republica
Hoje foi um dia extremamente rico a nível cultural, pois resolvi ir ver a exposição existente na assembleia da republica composta por peças da fundação de Serralves. A visita era guiada, pois de outra forma seria impossível perceber o que as "obras de arte" representavam. O preço foi em conta (borla!), mas o mais apelativo era a possibilidade de ver o hemi-ciclo por dentro, assim como outros recantos da assembleia, geralmente interditos ao público em geral.
Quem já entrou no hemi-ciclo sabe que o espaço é bem mais pequeno do que aquilo que aparenta ser na televisão. Entrei com um sorriso estampado no rosto pois só me lembrava de deixar papelinhos nas cadeiras dos deputados, tipo: "Louçã esses óculos ficam-te a matar, quero-te papar todo. Ass: Sócrates."
O que eu fiquei a saber, foi que apertar o cinto não é para todos, pois o preço de um café/galão/capuccino nas máquinas da assembleia é de uns ridículos 25 cêntimos. Outra coisa que fiquei a saber é que a assembleia tem no seu interior uma agência de viagens! Esta encontra-se nas traseiras do edifício junto ao jardim da residência oficial do primeiro-ministro. Pelos vistos os deputados e outros funcionários da assembleia viajam tanto que é lucrativo abrir uma agência exclusivamente para eles! Quem será que paga essas viagens?
Acho que é de aproveitar lá ir, e até 16 de Abril as portas estão abertas.
Quem já entrou no hemi-ciclo sabe que o espaço é bem mais pequeno do que aquilo que aparenta ser na televisão. Entrei com um sorriso estampado no rosto pois só me lembrava de deixar papelinhos nas cadeiras dos deputados, tipo: "Louçã esses óculos ficam-te a matar, quero-te papar todo. Ass: Sócrates."
O que eu fiquei a saber, foi que apertar o cinto não é para todos, pois o preço de um café/galão/capuccino nas máquinas da assembleia é de uns ridículos 25 cêntimos. Outra coisa que fiquei a saber é que a assembleia tem no seu interior uma agência de viagens! Esta encontra-se nas traseiras do edifício junto ao jardim da residência oficial do primeiro-ministro. Pelos vistos os deputados e outros funcionários da assembleia viajam tanto que é lucrativo abrir uma agência exclusivamente para eles! Quem será que paga essas viagens?
Acho que é de aproveitar lá ir, e até 16 de Abril as portas estão abertas.